A Proposta X a Prática
Na Escola Estadual Professor Gerson Carlos da Silva, a avaliação é
vista como um recurso de verificação da aprendizagem, levando em consideração
que a instituição atende o ciclo de formação humana, ensino médio regular e
educação de jovens e adultos.
Nesse contexto, o Projeto Político Pedagógico da escola propõe a
avaliação como um instrumento que o professor utiliza para acompanhar
todo o processo de ensino aprendizagem dos alunos. A proposta de avaliação deve
apresentar flexibilidade de adaptação e ajustes necessários ao aprendizado e
ser pautada na concepção formativa mediadora, numa perspectiva emancipatória,
na qual revele as características dos alunos, bem como os conhecimentos que trazem
de sua vivência em família e sociedade. Conforme Luckesi a avaliação deve ser
diagnóstica e não classificatória e seletiva, portanto, a avaliação deve ser
contínua, dinâmica e inclusiva.
Os resultados das avaliações servem para fornecer aos professores
os elementos fundamentais para a realização do seu replanejamento,
proporcionando mudanças, não somente nos alunos, mas também no professor e na
proposta curricular.
A escola utiliza as avaliações também para replanejar o currículo,
tanto nas avaliações internas quanto após resultados obtidos em avaliações
externas como: Prova Brasil, OBMEP, OLP, ENEM, ETC. De forma a contemplar as
metas da educação nacional.
As avaliações internas são feitas para diagnosticar o ensino
aprendizagem dos alunos, e através desses resultados, os professores
reorganizam seus currículos, procurando sanar as dificuldades dos alunos com
atividades extras, trabalhos de pesquisas e reforço individual no contraturno.
Seminários, projetos, debates, aula de campo, pesquisas e provas,
em participações individuais ou coletivas fazem parte da rotina de avaliação
diagnóstica da escola, enriquecidos com recursos de multimídia, livro
didático, sequência e transposição didáticas.
As avaliações visam resultados qualitativos, mas também quantitativos,
entretanto, no Ciclo de Formação Humana, a escola acaba por priorizar
resultados qualitativos e isso prejudica a qualidade, pois estimula
o desinteresse e a falta de compromisso escolar, provoca ainda a indisciplina
e, consequentemente, prejudica o ensino/aprendizagem. A pouca participação da
família no acompanhamento da vida escolar dos filhos também é um fator que pesa
negativamente nos resultados finais rendimento escolar.
Para redefinir e replanejar as ações pedagógicas da escola é
realizado o Conselho de Classe com os docentes. Onde os resultados são
socializados e informados na avaliação descritiva (relatórios) e,
posteriormente, informados aos alunos e pais. Os indicadores finais são
utilizados na intervenção pedagógica com objetivos de melhorar a qualidade de
ensino.
O resultado geral de proficiência da escola é bom, porém é
necessário intervenções pedagógicas para acompanhar alunos com dificuldades de
aprendizagem. O laboratório de
aprendizagem (articulação) também é utilizado como recurso pedagógico para a
melhoria da aprendizagem e correção da distorção idade/ano/fase/ciclo.
Nas reuniões pedagógicas percebe-se que a equipe concorda que os
alunos precisam melhorar na leitura e nos cálculos matemáticos se preocupa com
o processo de ensino aprendizagem. Por isso a equipe docente dedica-se
constantemente a desenvolver projetos, oficinas e gincanas, compartilhando
ideias que tornem o espaço escolar prazeroso para que o ensino aprendizagem
flua e como consequência desperte o interesse dos alunos.
A partir do acompanhamento dos gestores, professores e pais a
proposta da escola tem alcançado resultados satisfatórios no desempenho
acadêmico dos alunos.