Olimpíadas de Língua Portuguesa estimulam práticas de leitura e produção de texto
Com inscrições abertas até 25 de maio de 2012, concurso de Língua Portuguesa investe na formação dos professores
Elisângela Fernandes
"Não basta dar um tema e uma folha para que os alunos escrevam. Por trás de uma boa produção de texto, há um trabalho intenso de planejamento das atividades e de seleção de boas referências para a turma". Esses são os argumentos de Sonia Madi, coordenadora da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) – Escrevendo o Futuro, ao explicar por que o investimento na formação de professores é o grande diferencial dessa iniciativa.
Em geral, a olimpíada visa selecionar os melhores alunos, mas não foca o avanço de todos. Outro problema comum é que as provas cobrem temas que não estão articulados aos conteúdos da fase da escolaridade em que os participantes estão. A OLP trilha outro caminho e por isso acontece a cada dois anos, com inscrições nos anos pares. A formação dos docentes não se restringe ao período da competição. Nos anos ímpares, quem se inscreveu no ano anterior continua envolvido. O professor recebe a revista Na Ponta do Lápis com orientações para o ensino de leitura e escrita. E no site do programa há cursos a distância, textos e fóruns de discussão. O docente ainda tem acesso a materiais para desenvolver uma sequência didática e sugestões de leituras voltadas a cada um dos gêneros: poema (5º e 6º anos), memória literária (7º e 8º anos), crônica (9º ano e 1º ano do Ensino Médio) e artigo de opinião (2º e 3º anos do Ensino Médio).
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